Para Weber, os valores e ideais que inspiram um cientista social são intrínsecos à busca do conhecimento; daí sua crítica ao positivismo. Porém, ele propunha uma clara distinção entre os “julgamentos de valor” e o “saber empírico”;
A ciência social compreende ambos os aspectos – já que os julgamentos de valor estão no significado dado aos objetos e problemas, enquanto o saber empírico está relacionado com a busca de respostas às questões formuladas, por meio dos instrumentos racionais da ciência;
Todavia, o cientista social não deve estabelecer receitas para apraxis, nem dizer o que deve ser feito, mas sim o que pode ser feito. Isso porque a ação prática vincula-se a deveres e convicções que estão ancorados no mundo da política prática. E, para Weber, a ciência social deve distinguir-se dessa esfera tanto quanto possível;
Nesse sentido, ele dizia que: “A tarefa do professor é servir aos seus alunos com o seu conhecimento e experiência e, não, impor-lhe suas opiniões políticas pessoais”.
Em outras palavras, a ciência (e o professor que é representante dela) tem um compromisso com a “verdade” que não deve ser restringido pelas crenças e convicções políticas de qualquer de seus praticantes.
Fonte: https://sites.google.com/site/richardromancini/socweberiana
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