Forças produtivas
é
uma ideia central do marxismo e do materialismo histórico. Na crítica da economia politica de Karl Marx e Friederich
Engels, o conceito
corresponde à combinação da força de trabalho humana com os meios de produção - isto é, instrumentos e objetos de trabalho,
tais como tecnologia, incluindo infraestrutura, ferramentas, máquinas,
técnicas, materiais, conhecimento técnico; a terra e demais recursos naturais.
São,
portanto, todas as forças usadas para controlar ou transformar a Natureza,
com vistas à produção de bens
materiais. Mas a principal força produtiva é o próprio homem - seu corpo, sua
energia, sua inteligência, seu conhecimento.
Dispondo
de todos esses elementos (força de trabalho e meios de produção) é necessário
que o homem se organize socialmente para produzir. Assim se estabelecem relações sociais e técnicas de produção, isto é, o modo
pelo qual os homens (agentes da produção) se organizam socialmente, dividindo funções e tarefas e utilizando as forças produtivas,
para dominar a Natureza, dela retirando o seu sustento.
As relações de produção (sociais e técnicas) e as forças
produtivas constituem o modo de produção, o qual se modifica
historicamente (escravagista, feudal, capitalista). Isto porque a expansão
constante das forças produtivas vai modificando as relações de produção, até
que, num determinado nível do seu desenvolvimento, as forças produtivas entram
em contradição com as relações de produção (sociais e técnicas) existentes. Tal
contradição, segundo a teoria marxista, só poderia ser resolvida de maneira
violenta, através da revolução social,
quando o modo de produção vigente seria substituído por outro.
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